O deputado Clodovil Hernandes (PR-SP), 71, morreu ontem, em Brasília após sofrer uma parada cardíaca, informou o hospital Santa Lúcia, às 18h50. A morte cerebral do estilista, apresentador e deputado já havia sido anunciada à tarde. A operação para a retirada de órgãos para doação teve que ser suspensa pelos médicos. Amigos e o Ministério Público haviam autorizado a doação pela falta de parentes próximos com quem ele mantinha contato. “A caminho do centro cirúrgico houve uma parada cardíaca inviabilizando o transplante”, disse o médico Cicero Henriques Dantas Neto. Ele será enterrado hoje, no final da tarde, no Cemitério Morumbi, em São Paulo. Antes o corpo do parlamentar será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo. O líder do PR na Câmara, Sandro Mabel (GO), disse ontem foi cancelada a ideia de realizar um velório em Brasília, no Salão Negro do Congresso Nacional. O corpo do deputado foi transportado de Brasília para São Paulo em um avião da FAB (Força Aérea Brasileira). Mabel disse que foi a presidência da Câmara que solicitou o apoio da Aeronáutica para levar o corpo de Clodovil. Clodovil teve morte cerebral anunciada por volta das 16h. O parlamentar não resistiu aos efeitos de um AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico. Na segunda, ele foi encontrado desmaiado na seu apartamento em Brasília, em seguida foi levado para o Hospital Santa Lúcia já em coma. Os médicos submeteram o deputado a um procedimento cirúrgico no qual tentaram estancar a hemorragia e dissolver os coágulos. Ele reagiu bem nas primeiras horas, mas depois entrou em coma profundo. A vaga do deputado Clodovil Hernandes na Câmara vai ser ocupada pelo coronel da reserva da Polícia Militar Jairo Paes de Lira (PTC), de 55 anos. O ex-militar obteve cerca de sete mil votos, mas se tornou primeiro suplente graças à votação expressiva de Clodovil, que teve quase 500 mil votos.
Fonte: JP
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