Presidente afirmou que vai 'olhar com muito carinho' para a questão da queda no fundo de participação.
SALVADOR - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a prometer nesta terça-feira, 24, que vai "olhar com muito carinho" para a questão da queda do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). "Sei que vocês (prefeitos) estão comendo o pão que o diabo amassou por causa disso, mas quero deixar claro que para nós (governo federal) não adianta que os municípios estejam mal", afirma. "Não podemos permitir que as prefeituras sejam penalizadas. Ou todos estamos bem, ou não somos uma família. Não dá para uns comerem um banquete enquanto outros não têm o que comer." Lula participa da cerimônia de abertura da 1.ª Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional, no fim da manhã desta terça-feira, 24, em Salvador
De acordo com o presidente, foi convocada uma reunião, nesta tarde, para tentar resolver o problema do repasse de verbas para os municípios. "Isso é culpa dessa crise, que não começou aqui, chegou por último aqui e vamos ver como sair dela", disse. "Chegando a Brasília, vou ter uma reunião com meu ministro da Fazenda e com meu ministro do Planejamento para ver isso."
No evento, acompanhado por oito ministros - entre eles a da Casa Civil, Dilma Rousseff -, nove governadores, dois vice-governadores, além vários deputados e senadores, pela primeira vez o presidente resolveu tentar colocar panos quentes na complicada relação, na Bahia, entre PT e PMDB. Os partidos, os dois principais de apoio tanto ao governo federal quanto ao governo estadual, estão com as relações estremecidas desde a eleição municipal à prefeitura soteropolitana do ano passado - que deu o segundo mandato ao peemedebista João Henrique Carneiro.
"Achei que você (o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do PMDB baiano) e o (governador da Bahia, do PT) Jaques Wagner estavam brigados", brincou. "Mas no discurso, ele (Wagner) falou mais de você do que de mim. Acho que não tem briga nenhuma então." Geddel é apontado como possível candidato ao governo baiano na eleição do ano que vem, na qual enfrentaria o atual governador, que quer se reeleger.
No evento, acompanhado por oito ministros - entre eles a da Casa Civil, Dilma Rousseff -, nove governadores, dois vice-governadores, além vários deputados e senadores, pela primeira vez o presidente resolveu tentar colocar panos quentes na complicada relação, na Bahia, entre PT e PMDB. Os partidos, os dois principais de apoio tanto ao governo federal quanto ao governo estadual, estão com as relações estremecidas desde a eleição municipal à prefeitura soteropolitana do ano passado - que deu o segundo mandato ao peemedebista João Henrique Carneiro.
"Achei que você (o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, do PMDB baiano) e o (governador da Bahia, do PT) Jaques Wagner estavam brigados", brincou. "Mas no discurso, ele (Wagner) falou mais de você do que de mim. Acho que não tem briga nenhuma então." Geddel é apontado como possível candidato ao governo baiano na eleição do ano que vem, na qual enfrentaria o atual governador, que quer se reeleger.
Fonte: Estadão
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