domingo, 1 de fevereiro de 2009

Tião Viana diz ter 43 votos contra 38 de José Sarney

Os senadores José Sarney (PMDB-AP) e Tião Viana (PT-AC), candidatos à presidência do Senado (Foto: José Cruz/Agência Brasil e Wilson Dias/Agência Brasil).
Petista conta com apoio oficial de sete partidos e de dissidentes.No sábado, aliado de Sarney disse que peemedebista tinha 45 votos.
O candidato do PT à presidência do Senado, Tião Viana (AC), afirmou neste domingo (1º) após reunião com senadores que apoiam sua candidatura já ter votos suficientes para vencer a eleição marcada para segunda-feira (2). “Contabilizamos 43 votos para a minha candidatura contra 38 votos para o senador José Sarney [PMDB-AP]”, disse.
Sarney não deu declarações neste domingo. No sábado, ele disse que estava confiante na vitória. “Não estou, de maneira alguma, preocupado. Tenho certeza que a convocação que me foi feita pelos colegas do Senado, pelos partidos, certamente assegura uma grande e folgada vitória”, disse, sem antecipar quantos votos calcula ter.

No sábado, após deixar reunião na casa de Sarney , o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA) contabilizava 45 votos para o colega maranhense. Neste sábado, Sarney passou o dia em sua residência em Brasília.

Para um candidato vencer a eleição do Senado é preciso pelo menos 41 votos, uma vez que a Casa é composta por 81 parlamentares. Tião afirmou que chegou ao número de 43 votos após inúmeras conversas com colegas senadores.
O petista já conta com o apoio de sete partidos –PT, PSDB, PSB, PR, PSOL, PRB e PDT– e também de parlamentares de legendas que declararam apoio a Sarney, como é o caso do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que afirmou que vai contrariar a posição peemedebista para votar em Tião Viana.
Tião Viana não poupou críticas ao grupo que apoia Sarney. “Os erros de lá foram muitos. Começaram com arrogância, com menosprezo a minha candidatura desde o início”, disse, ressaltando a importância do apoio dos tucanos à sua campanha. “Foi fundamental a decisão [de apoio] do PSDB para alavancar força”, afirmou.
O petista, no entanto, negou qualquer acordo entre PT e PSDB em troca do apoio. “O senador Arthur Virgílio [líder do PSDB no Senado] não me pediu nada em relação a 2010 e nem eu pedi nada a ele em relação a 2010.”

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