O deputado federal Edmar Moreira (DEM-MG) renunciou ao cargo de segundo vice-presidente da Câmara. Segundo uma fonte ligada ao partido Democratas, Moreira entregará a carta que oficializa a renúncia ao presidente Michel Temer até o final desta noite através de um fax. Ele havia sido eleito na segunda-feira da semana passada.
O deputado é acusado de não ter declarado no Imposto de Renda um castelo de sua propriedade, com valor avaliado entre R$ 20 e R$ 25 milhões, e também de ter dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Moreira alega que o castelo foi transferido em 1993 para seus dois filhos.
Como segundo vice-presidente da Câmara, o deputado também exercia automaticamente o cargo de corregedor. Na semana passada, ele defendeu que quem deve julgar os parlamentares é a Justiça e que o Conselho de Ética apenas analise a admissibilidade da denúncia. "Acho que todo mundo é inocente, até que se prove o contrário", afirmou logo após ser eleito.
Apesar das acusações, na última quinta-feira, ele disse que não via motivos para deixar o cargo de corregedor. "Renunciar por quê?", questionou. No mesmo dia, o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), divulgou uma nota oficial recomendando que ele renunciasse "imediatamente" ao cargo de corregedor da Câmara.
A polêmica levou o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) a apresentar, ainda na quinta-feira, uma proposta para separar as funções de corregedor e segundo vice-presidente da Câmara. Atualmente, quem é eleito para a segunda vice-presidência assume as duas funções. O projeto deve ser votado na terça e será aprovado, segundo Temer.
A partir desta segunda-feira, o Democratas deve iniciar as discussões sobre quem deverá assumir o lugar de Edmar Moreira.
O deputado é acusado de não ter declarado no Imposto de Renda um castelo de sua propriedade, com valor avaliado entre R$ 20 e R$ 25 milhões, e também de ter dívidas com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Moreira alega que o castelo foi transferido em 1993 para seus dois filhos.
Como segundo vice-presidente da Câmara, o deputado também exercia automaticamente o cargo de corregedor. Na semana passada, ele defendeu que quem deve julgar os parlamentares é a Justiça e que o Conselho de Ética apenas analise a admissibilidade da denúncia. "Acho que todo mundo é inocente, até que se prove o contrário", afirmou logo após ser eleito.
Apesar das acusações, na última quinta-feira, ele disse que não via motivos para deixar o cargo de corregedor. "Renunciar por quê?", questionou. No mesmo dia, o presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), divulgou uma nota oficial recomendando que ele renunciasse "imediatamente" ao cargo de corregedor da Câmara.
A polêmica levou o deputado Raul Jungmann (PPS-PE) a apresentar, ainda na quinta-feira, uma proposta para separar as funções de corregedor e segundo vice-presidente da Câmara. Atualmente, quem é eleito para a segunda vice-presidência assume as duas funções. O projeto deve ser votado na terça e será aprovado, segundo Temer.
A partir desta segunda-feira, o Democratas deve iniciar as discussões sobre quem deverá assumir o lugar de Edmar Moreira.
Redação Terra
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