A decisão da ministra Carmem Lúcia, relatora do recurso, referenda a cassação do ex-gestor, confirmada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 17 de fevereiro deste ano.
Maranhão afirmou que seu adversário, para manter a chama acesa, vinha alimentando uma falsa esperança de que o Poder Judiciário poderia reverter a cassação. “Esta é uma decisão, que em sã consciência, qualquer pessoa com um conhecimento rudimentar do direito eleitoral já estaria esperando. Os meus advogados sempre me deram a informação de que o recurso (agravo regimental) não tinha procedência”, disse Maranhão.
Disse também que o recurso interposto seria uma forma de o ex-governador Cássio Cunha Lima manter acesa e “dar a impressão de que ainda pode haver um milagre”. E arrematou: “Agora, a Justiça sepultou as tentativas vãs de anular decisões da própria justiça em última instância, que são decisões maduras, bem sedimentadas e que resultaram de um longo tempo de apuração. Nessa luta judiciária, nós perdemos dois anos e dois meses. Foi a batalha judiciária que implicou na redução do nosso mandato”.
Ele afirmou que a decisão do Supremo Tribunal Federal tranqüiliza toda a população do Estado, “que está apoiando maciçamente o governo que escolheu o caminho do trabalho e do compromisso com a Paraíba”.
Para o presidente estadual do PMDB, Antônio Sousa, disse que o agravo interposto por Cássio Cunha Lima é “chover no molhado”. Ele lembra que o ex-governador foi cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba e que a decisão foi confirmada pelo TSE. “Então, ele (Cássio) foi ao Supremo tentando uma aventura jurídica, mas não foi possível”.
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